Por Denise Faria
Parece que no fundo todos nós já sabemos o que fazer.
- Durma bem,
- Mastigue devagar,
- Respire e tenha atenção plena no hoje,
- Organize as prioridades para chegar a um estado futuro,
- Beba água,
- Faça exercício físico,
- Coma comida de verdade,
- Faça terapia,
- Se alongue, medite e ore.
Desde pequenos ouvimos dicas de bem estar e melhoria da qualidade de vida. Muitos de nós conseguimos colocar em prática rapidamente e manter a disciplina constante no autocuidado.
Mas quantos de nós, não somos bons na iniciativa e ruins na acabativa, procastinamos, deixamos para depois, mudamos as prioridades e colocamos afazeres e pessoas antes do nosso bem estar.
No avião aprendemos que, a máscara de oxigênio é para ser colocada primeiro em nós, depois nos outros. Mas na vida, às vezes usamos essa lógica ao contrário, e está errada, assim não estaremos nunca na nossas melhor versão.
A gente só pode dar aquilo que tem, então se quisermos ser muito úteis para os outros precisamos estar dispostos, saudáveis e gentis com a gente mesmo, assim o dia a dia será uma rotina de tarefas a cumprir e não um fardo.
Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios? Em busca dessas respostas, o repórter investigativo do New York Times, Charles Duhigg, escreveu o livro O poder do hábito, esse livro descreve como o nadador olímpico Michael Phelps, o diretor executivo da Starbucks Howard Schultz e Martin Luther King Jr desenvolveram hábitos essenciais responsáveis pelo seu sucesso.
O resultado das nossas escolhas é a colheita da nossa plantação, nossos hábitos podem ser benéfico ou maléfico para nossa longevidade e eles são decididos no hoje.
Segundo Freud, nossa psique é construida por: ID, com a busca pela realização das nossas vontades mais primitivas, EGO: controla nossos instintos primitivos regulando-nos a sociedade e o SUPEREGO: que representa os ideais, e valores morais e culturais de um indíviduo.
Só isso já equivale a uma equação, além disso temos 7 chackras, muitas células, hormônios alterados, stress, cansaço, insônia e por aí vai. Nos acostumamos com o que não deviamos.
Mudar um hábito passa a ser uma missão e o primeiro sinal de alerta é a auto conscientização - self awareness, como diria Maslow na pirâmide da hierarquia das necessidades.
Duhigg no livro Poder do hábito, estudou como os hábitos surgem e descobriu que o cérebro está o tempo todo procurando maneiras de poupar esforço, um hábito é uma escolha que em algum momento tomamos e depois paramos de pensar a respeito e continuamos fazendo.
Começa com uma deixa: cérebro no automático, rotina nos acostumamos, recompensa ajuda a memorizar esse loop no futuro. Ou seja,não deixamos um prazer, substituímos.
São nossas recompensas que controlam e nossa rotina que favorecem nossos hábitos.
Segundo Charles Duhigg, demoram 21 dias para o seu cérebro se programar para um novo hábito e entrar no loop, de memorizar a rotina e a recompensa.
E você, está preparada para se tornar a sua melhor versão?