Por Bruna Domingos
Fome ou vontade de comer?
A fome é um sinal de que o seu corpo precisa de alimento para manter as atividades do seu dia. Ela é um recado do cérebro te informando que você precisa comer, que seu corpo necessita de “combustível”. Esse recado pode vir através de um incômodo ou barulhos no estômago, dores de cabeça, alteração de humor, pensamentos mais lentos, e por aí vai... Quando sentimos muita fome, não selecionamos muito bem o que vamos comer e conseguimos “sobreviver” por um longo período sem comer.
Ao se alimentar, o cérebro envia um recado chamado de saciedade, ele informa que não tem mais fome, ou seja, você está “abastecido” e pode parar de comer.
Sim, veja só, seu corpo é maravilhoso e sabe o que é melhor para você!
Agora, pode ser que sua barriga nem esteja vazia, mas você quer comer algo que nem sabe o que é. Você abre a geladeira procura, procura, e mesmo ela estando cheia de opções, você não acha nada... Você já passou por isso? Saiba que essa é provavelmente uma fome psicológica! E se passamos a ter mais consciência do nosso corpo e das nossas emoções, percebemos que talvez essa “fome” seja uma tristeza, raiva, solidão...
E quando estamos com vontade de comer, mesmo que estejamos psicologicamente bem, pode estar ligada simplesmente ao prazer de comer , afinal, sentimos o sabor dos alimentos porque realmente podemos desfrutar desse prazer! E não é errado!
Muitas vezes só queremos mesmo sentir o gosto da comida, degustar um determinado alimento, talvez com uma lembrança da infância ou de um momento feliz que você viveu e associou com determinado alimento.
E essa vontade muitas vezes é urgente, mas a recomendação é: sentiu vontade de comer algo? Satisfaça-a! Porque vontade não assumida pode virar compulsão.
Mas se for se satisfazer, coma com consciência da sua vontade, saboreie devagar, com atenção plena e sem distrações que poderiam atrapalhar esse momento tão delicioso que é comer! E não duvide: comer com atenção plena, sem culpa e com consciência, você pode até se saciar mais rápido!
Experimente!
Texto de BRUNA DOMINGOS